30/12/2015

2015, um ano para entrar na história da política brasileira

Quem acompanha e vive o meio político, seja local, estadual ou nacional, percebeu que o ano de 2015 foi emblemático. Mandatários e ex-mandatários federais presos e condenados na denominada “Operação Lava Jato”, presidentes da Câmara e Senado Federal sendo denunciados por supostos desvios de recursos públicos, presidente da República precisando se articular e se defender de pedido de impeachment, parte significativa dos congressistas sendo alvo de investigações por suspeitas de corrupção, uma Petrobras liderando o ranking de maior caso de corrupção do mundo etc.

A Operação Lava Jato ocupou boa parte dos telejornais nacionais. A exibição do poder central (Executivo e Legislativo) nos teles quase sempre se deu de forma negativa. Definitivamente, foi um ano que ficará em destaque na memória política do Brasil.

Inúmeras conclusões se podem tirar dessa tempestade política perfeita, e uma delas, sem dúvida, é a de que o modelo político hoje praticado no país inteiro está completamente falido.

O homem é dono do seu próprio destino. Fomos nós (alguns mais, outros menos, alguns de forma ativa, outros pela omissão) que nos colocamos na condição que hoje se encontram muitas coisas presenciadas/vividas pela sociedade e somos nós também que podemos mudar as regras do jogo.

O ano de 2016 vem trazendo consigo um calendário eleitoral de extrema importância para a vida de cada cidadão brasileiro.

As eleições municipais de 2016, onde serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, são cruciais para se estabelecer os rumos que cada cidade deseja seguir nos quatro anos seguintes após o pleito.

É bem verdade que a maioria da população brasileira possui aversão à classe política e não participa do meio político-partidário, o que dificulta uma maior oxigenação das candidaturas, permitindo, com isso, que alguns agentes políticos (não merecedores dos votos) consigam se profissionalizar ao ponto de se perpetuar no poder.

Em nossa opinião, ausentar-se do meio político não é a melhor forma de contribuir para mudar aquilo que se deseja e que é oriundo da classe. É preciso participar!      

Prefeito, vice-prefeito e vereadores são os políticos mais próximos da comunidade, são aqueles que, teoricamente, presenciam e sentem na pele as mazelas da sociedade local. São os políticos mais facilmente encontrados pelos eleitores, pois residem e exercem seus mandatos na própria cidade onde foram eleitos. Por esses e outros motivos é que as eleições municipais são tão importantes para todos aqueles que fazem e vivem o município.

Enfim, que venha 2016 e que traga na bagagem coisas boas para o Brasil inteiro.




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