Quem acompanha e vive o meio
político, seja local, estadual ou nacional, percebeu que o ano de 2015 foi
emblemático. Mandatários e ex-mandatários federais presos e condenados na
denominada “Operação Lava Jato”, presidentes da Câmara e Senado Federal sendo denunciados
por supostos desvios de recursos públicos, presidente da República precisando
se articular e se defender de pedido de impeachment,
parte significativa dos congressistas sendo alvo de investigações por suspeitas
de corrupção, uma Petrobras liderando o ranking de maior caso de corrupção do
mundo etc.
A Operação Lava Jato ocupou boa
parte dos telejornais nacionais. A exibição do poder central (Executivo e
Legislativo) nos teles quase sempre se
deu de forma negativa. Definitivamente, foi um ano que ficará em destaque na
memória política do Brasil.
Inúmeras conclusões se podem
tirar dessa tempestade política perfeita,
e uma delas, sem dúvida, é a de que o modelo político hoje praticado no país
inteiro está completamente falido.
O homem é dono do seu próprio
destino. Fomos nós (alguns mais, outros menos, alguns de forma ativa, outros
pela omissão) que nos colocamos na condição que hoje se encontram muitas coisas
presenciadas/vividas pela sociedade e somos nós também que podemos mudar as
regras do jogo.
O ano de 2016 vem trazendo
consigo um calendário eleitoral de extrema importância para a vida de cada
cidadão brasileiro.
As eleições municipais de 2016,
onde serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, são cruciais para se
estabelecer os rumos que cada cidade deseja seguir nos quatro anos seguintes
após o pleito.
É bem verdade que a maioria da população
brasileira possui aversão à classe política e não participa do meio
político-partidário, o que dificulta uma maior oxigenação das candidaturas,
permitindo, com isso, que alguns agentes políticos (não merecedores dos votos) consigam
se profissionalizar ao ponto de se perpetuar no poder.
Em nossa opinião, ausentar-se do
meio político não é a melhor forma de contribuir para mudar aquilo que se deseja
e que é oriundo da classe. É preciso
participar!
Prefeito, vice-prefeito e
vereadores são os políticos mais próximos
da comunidade, são aqueles que, teoricamente, presenciam e sentem na pele as
mazelas da sociedade local. São os políticos
mais facilmente encontrados pelos eleitores, pois residem e exercem seus
mandatos na própria cidade onde foram eleitos. Por esses e outros motivos é que
as eleições municipais são tão importantes para todos aqueles que fazem e vivem
o município.
Enfim, que venha 2016 e que traga
na bagagem coisas boas para o Brasil inteiro.
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