O atual sistema eleitoral que vigora
no Brasil está ultrapassado, isso é fato! O que deveria ser a festa da democracia
transformou-se, para muitos, num sacrifício. Uma reforma eleitoral eficiente é algo
de extrema necessidade.
O primeiro turno das Eleições 2014,
principalmente os dois primeiros meses, foi marcado por um marasmo preocupante.
Políticos e eleitores pareciam viver em planetas diferentes. Não existia clima
para aproximação entre ambos.
A forma como os partidos políticos conduzem
as escolhas de seus candidatos, na opinião do blog, influencia diretamente no
abismo existente entre os candidatos e o eleitor.
Não há horário eleitoral que consiga
proporcionar ao eleitor um raio-x dos candidatos que, de forma mecânica, se “apresentam” na telinha da tv.
Quase todos os candidatos, em
inserções de míseros 30 segundos, prometem que, se eleitos, trabalharão para
melhorar a “educação, saúde, segurança,
cultura, lazer, reduzirão impostos, construirão casas populares, pontes,
asfaltarão estradas, reajustarão salários, etc, etc, etc,”. E, ao final,
ainda precisam encontrar um tempo para mencionar nome e número sob o qual
concorre.
É impressionante ver candidatos que
pleiteiam cargo legislativo (deputado estadual, federal e senador) prometerem
coisas de competência exclusiva dos candidatos ao cargo executivo (governador e
presidente). O que se verifica é um verdadeiro vale tudo na hora de tentar
convencer o eleitor, mesmo que a estratégia seja um perfeito estelionato
eleitoral.

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